É possível ser santo (a) e santidade não é privilégio ou vocação de poucos; santidade é vocação de todo cristão. Foi com essa convicção que eu voltei para casa, ao término do primeiro Congresso Diocesano da RCC do Tocantins, realizado no último final de semana (07 a 10/06/2012), em Dianópolis. O Congresso foi sediado na Diocese de Porto Nacional e Dianópolis fica a cerca de 350 quilômetros de Palmas.
Os Congressos Diocesanos constituem um novo projeto da RCC Brasil para todas as dioceses do Tocantins. Fruto da escuta profética do movimento, acredito muito que esse projeto vem de encontro às necessidades locais do nosso povo. Fiquei imensamente feliz de estar com os irmãos do Conselho Estadual da RCC-TO e todos da Diocese de Porto, durante todos esses dias.
Uma das pregações do encontro ficou sob a minha responsabilidade. “Vinho novo para odres novos”. Com temor e tremor, mas muito confiante na ação do Espírito Santo, disse meu sim e pude viver realmente dias de uma profunda experiência com o Espírito Santo, na preparação dessa pregação. Algumas dessas impressões desejo partilhar aqui.
Conversão, mudança de vida, é condição essencial para quem quer ser “vinho novo”. Não dá para depositar a boa nova do Evangelho de Jesus em “velhos costumes, manias e uma vida acostumada ao pecado”. Por isso, buscar uma vida de santidade é o caminho.
É o que aponta a Igreja. João Paulo II dizia que perguntar a um catecúmeno se ele quer ser batizado é a mesma coisa que perguntar a ele: Você quer ser santo? Assim, a santidade é uma vocação que nos é dada muito cedo, lá no nosso batismo recebemos esse convite amoroso de Deus. “Sejais santos”.
Enquanto eu falava aos irmãos, o coração mais inflamado era o meu. Compartilho com vocês que em meu coração desvendou-se um véu imenso a respeito disso. O Espírito convenceu o meu coração nesse encontro de que a santidade é algo possível! Tantas pessoas já viveram isso. Pessoas simples como Francisco de Assis, Rita de Cássia, Teresa D’Ávilla, Domigos Sávio, Madre Teresa de Calcutá, Maria Faustina e outros tantos. Porque não conseguiríamos? Santa Terezinha do Menino Jesus dizia que o Bom Deus não coloca em nossos corações desejos irrealizáveis.
Confesso que as palavras do discurso do papa Bento XVI a estudantes católicos britânicos, que eu citei durante a pregação, não saem do meu coração:
“Tenho a esperança que entre vós, que hoje estais aqui para ouvir-me, haja alguns dos futuros santos do século XXI. O que Deus mais quer para cada um de vós é que vos torneis santos. Ele vos ama muito mais que possais imaginar e deseja o melhor para vós”.
Amados (as), não fomos criados para uma vida medíocre. Fomos criados para as coisas do alto, para sonhos e projetos grandiosos! Deixemos, pois, o comodismo. Comodismo espiritual, comodismo de vida e deixemos que o Senhor Jesus, pela ação do Espírito Santo, renove nossas mentes, nossos corações e nos dê a graça de uma conversão autêntica e profunda.
Fácil? Não é e nem será. Mas não é impossível.
Eu tô na luta e digo a você: quero arriscar minha vida nesse propósito, por mais cheio de renúncias que seja, até o fim. Vamos juntos?
Abraços e Deus abençoe a sua semana.
Ana

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